“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Colossenses 1.13,14
As Palavras do Apóstolo Paulo desperta nossa imaginação para obra Redentora como um cavaleiro vitorioso que invadiu o castelo do império do mal e nos resgatou para o Reino do amor de Jesus. Vemos aqui um contraste entre o império da trevas e o império do amor. Claramente Paulo descreve que este resgate é obra exclusiva de Deus, pois foi ELE quem nos libertou do império da trevas e não nós mesmos. Deus é o Senhor da nossa Salvação. A palavra original no grego, traduzida como império tem o sentido de domínio, poder e autoridade. Antes do resgate de Deus, as trevas tinham domínio sobre nós, éramos escravos sem liberdade, presos e subjugados. A trevas exercia seu poder, não havia forças em nós para vencê-la e debaixo de sua autoridade fazíamos sua vontade. Podemos entender ‘Trevas’ como as inclinações da nossa natureza pecaminosa, juntamente com a ação de Satanás e seus demônios sobre nossas vidas. Paulo descreve em outras cartas sobre a situação dos que vivem em trevas: Romanos 3.10-12; 7.23; Efésios 2.1 - 3; 2 Timóteo 3.1-5.
Diante desta difícil situação, Deus é o herói de amor incondicional que invade o império das trevas, resgata o pecador e o transporta para o reino do amor de Jesus. A palavra original no grego, traduzida como transportou (grego) nos trás a ideia de transferência de um grupo de pessoas de um local para outro, assim como Deus fez com seu povo, transportando da escravidão no Egito, passando pelo mar até a terra prometida. Deus nos transportou do império da trevas para o Reino do filho do seu amor e do lado de dentro do seu Reino, temos o privilégio viver em suas moradas, desfrutar do seu perdão e imenso amor.
N. Mascolo F.
Blog com estudos e comentários da Sagradas Escrituras. Toda a Escritura é inspirada por Deus. 2º Timóteo 2.16
domingo, 26 de novembro de 2017
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Comentário de Colossenses 1.6,7 e 8
(1.6) que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
(1.7) segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quando a vós outros, fiel ministro de Cristo,
(1.8) o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
Nos tempos de Paulo a igreja experimentou grande crescimento¹ e Paulo atribui este crescimento unicamente ao poder e a graça do verdadeiro evangelho de Cristo. Para Paulo o evangelho é quem está produzindo fruto nos crentes de Colossos e promovendo o crescimento por todo o mundo. Mundo aqui não diz respeito a conversão total da humanidade, mas a conversão de pessoas entre as diversas raças e nações no mundo. Os crentes de Colossos têm o consolo e a alegria de não serem os únicos, mas do mesmo modo, muitos outros cristãos espalhados por todo mundo, professam a mesma fé, operada pelo mesmo evangelho e Espirito Santo. Embora a firmeza e alegria de nossa fé não deve estar aliada a quantidade de pessoas que a professam, nossos corações se enche de alegria ao ver Deus operando sua obra em diversos lugares e nações.
O evangelho que seja eficaz, precisa ser verdadeiro e compreendido por parte daquele que recebe sua mensagem. O evangelho de Cristo envolve conteúdo e um entendimento intelectual. Algumas seitas exploram a parte emocional batizando inúmeras pessoas que não tem uma compreensão do evangelho e tão cedo abandonam o evangelho que “abraçaram” sem compreenderem. O evangelho de Cristo precisa envolver nosso intelecto e todo nosso ser. Paulo diz que os irmãos de Colossos produziram frutos desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade. O genuíno crente é aquele que ouviu, creu e entendeu a graça de Deus.
Epafras foi a ferramenta de Deus na conversão dos crentes de Colossos, foi ele quem pregou e evangelizou Colossos, instruído eles à fé Cristã. Epafras ministrava a igreja de Colossos e tinha especial amor por eles de modo a se esforçar sobremaneira em orações por eles, para que Deus os preservasse na genuína fé. Paulo considerava Epafras como seu “amado conservo e fiel ministro de Cristo” (Cl 1.7), o “servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus. E dele dou testemunho de que muito se preocupa por vós, pelos de Laodiceia e pelos de Hierápolis. ” (Cl 4.12-13).
Epafras em seu amor e preocupação pelos irmãos de Colossos, viajou até Roma e visitou Paulo em sua prisão domiciliar (Cl 4.3,10, 18) e relatou ao apóstolo sobre o amor no Espírito dos irmãos em Colossenses e os estranhos ensinamentos que ameaçavam a saúde da igreja (Cl 4.12-13). O amor é um precioso fruto da graça de Deus, operada pelo Espirito Santo em nós (Gl 5.22). Compartilhando do mesmo amor e preocupação de Epafras, Paulo escreveu essa inspirada carta para instruir a igreja de Colossos e também a igreja vizinha da cidade de Laodiceia (Cl 4.16).
Notas:
¹ O rápido progresso do evangelho nos primeiros tempos tem-se constituído sempre em objeto de espanto para o historiador. Em meados do século 2º, Justino, o Mártir escreveu: “Não existe nenhum povo – grego ou bárbaro, ou de qualquer outra raça, qual seja seu nome ou costumes possam distingui-los, ignorantes ou não das artes e agricultura, que habitam em tendas ou vagam em carroções cobertos – dentre os quais não se ofereçam orações e ação de graças no nome de Jesus Crucificado, ao Pai e Criador de todas as coisas” . Meio século mais tarde, Tertuliano acrescenta: “Surgimos apenas ontem e mesmo assim já enchemos as suas cidades, ilhas, campos, seus palácio, senado e fórum. Deixando lhes apenas seus templos”. R. H. Glover em The Progress of World-Wide Missions, pág. 39, diz: “Com base em todos os dados disponíveis, estima-se que até ao final do Período Apostólico o número total de discípulos cristãos tenha atingido meio milhão de pessoas. ” Pág. 309, William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Os Cristãos no Mundo
A palavra mundo é usado na Bíblia para significar essa terra que vivemos, a boa obra da Criação de nosso Deus, e também é usada para designar a humanidade caída, que vive em pecados, em desordem e oposta à Deus.
O Mundo como obra da boa Criação de nosso Deus, também sofreu pela consequência da Queda e do pecado, pois foi amaldiçoada e passou a produzir cardos e abrolhos (Gn 3.17-19). A natureza, frustrada pela desarmonia provocada pela maldição e do pecado de Adão, espera ser “redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angustias até agora.” (Romanos 8.20-22). A maldição pelo pecado de Adão que decaiu sobre a natureza, explica as catástrofes e deformações que ocorrem na natureza.
O mundo se referindo à humanidade caída e oposta à Deus, é a sociedade onde devemos viver como filhos de Deus, enviados por seu Senhor para serem testemunhas de Cristo Jesus e seu Reino. A Bíblia chama Satanás de príncipe deste mundo decaído (João 12.31; 14.30; 16.11), o deus deste século perverso (2 Coríntios 4.4) e descreve esse mundo sob o poder do maligno (1 João 5.19). O Cristão não deve pensar em viver separado do mundo decaído, se isolando da sociedade, muito pelo contrário, o Cristão deve viver no meio deste mundo perverso e ser a testemunha de Deus, a luz em meio as trevas (Mateus 5.14-16), o sal do mundo (Mateus 5.13). Jesus orou ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” João 17.15-18. O Cristão deve viver neste mundo como enviados de Deus, santificados na verdade da Palavra de Deus para testemunhar o evangelho de Cristo. (Leia Mateus 24.14)
Apesar da perversidade deste mundo sob poder do maligno, o Cristão não deve viver como vítima da sociedade, mas como homens valentes e influentes em todos os meios e classes da sociedade. Na Educação, Economia, Engenharia, Saúde, Direito, Cultura, Política e todas as demais áreas, o Cristão deve viver como o melhor e mais exemplar cidadão, testemunha do Reino e do Evangelho de Cristo, a Luz do mundo. Somos peregrinos neste mundo e caminhamos em direção ao novo lar (1 Pedro 2.11-12), mas enquanto vivemos aqui, sejamos influentes e exemplares para gloria de Deus.
N. Mascolo F.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Quem foram os levitas e eles existem nos dias de hoje? por Rev. Márcio Roberto Alonso
No canal Perguntar Não Ofende, o Rev. Márcio Roberto Alonso, titular da Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo, explica quem foram os levitas, e se ainda existem nos dias de hoje.
Perguntar Não Ofende é um projeto coordenado e produzido pela Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia.
Facebook: http://facebook.com/perguntarnaoofende
domingo, 14 de agosto de 2016
A Família
Para ler, estudar e meditar
Marido e mulher: Efésios 5.22-33
Filho e pais: Efésios 6.1-4
A família é a mais básica e essencial instituição humana. A família é o projeto de Deus para suas criaturas, ele criou o homem e a mulher para que um completasse o outro, tivessem filhos e os educasse em seus caminhos. A família é constituída por um homem, uma mulher e seus filhos (Efésios 5.31).
Encontramos na Bíblia uma estrutura de autoridade dentro da família, pelo qual o marido é o chefe da família e conduz em amor sua esposa como Cristo amou a igreja (Ef 5.25), a esposa deve ser submissa ao marido, não como alguém inferior, mas respeitando que em papel de autoridade, o homem é o chefe da família (Ef 5.22-24). Os cuidados e educação dos filhos cabe a ambos os pais, educando os filhos no caminho do Senhor (Ef 6.4) e os filhos deve respeitar e obedecer seus pais em amor (Ef 6.1-3). Os filhos obedientes terão uma vida abençoada neste mundo (Ef 6.2,3). A relação da família é a semelhança do relacionamento da Santíssima Trindade. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo são iguais em santidade, autoridade e honra, no entanto, cada um exerce papeis distintos. Igualmente o marido, esposa e filhos são importantes, mas cada um tem seu papel dentro da família que deve ser respeitado e obedecida.
Em uma sociedade feminista, a submissão da mulher parece diminuir sua importância, mas longe disso, a Bíblia descreve a mulher como a igreja e o esposo como Cristo que morrer por amor a ela.
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Efésios 5.25
Na família Cristã o esposo deve amar sua esposa ao ponto de estar disposto a morrer por ela e cuidar dela com toda dedicação e carinho, assim como Cristo cuida da sua igreja (Ef 5.25-27). O marido que não amam e não cuida zelosamente de sua esposa, comete pecado diante Deus.
A família é uma comunidade espiritual de ensino e aprendizagem do Reino de Deus. Dentro da família Cristã, os filhos devem ser instruídos no caminho do Senhor (Gn 18.18-19; Dt 4.9; 6.6-8; 11.18-21; Pv 22.6; Ef 6.4). O culto familiar tem um papel importantíssimo para educação dos filhos no caminho do Senhor, toda a família cristã deve realizar o culto familiar em sua casa pelo menos uma vez por semana (Dt 11.18-21). Na educação dos filhos, a aplicação da disciplina é importante para encorajá-los a se arrepender e não praticar mais tolices e o que é errado (Pv 13.24; 19.18; 22.15; 23.13-14; 29.15,17 ).
Salomão em sua sabedora compara a disciplina de Deus e sua repreensão, aos pais que amam seus filhos e os disciplinam porque os querem bem. A base da disciplina é o amor.
“Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.”
Provérbio 3.11-12 - leia também Hebreus 12.5-11.
No Antigo Testamento vemos a família como uma unidade espiritual, cerimonias como a da Páscoa (Êx 12.3) era para ser realizado em família. No Novo Testamento vemos a mesma unidade espiritual da família no serviço a Deus (At 11.14; 16.15,31,31-33; 1Co 1.16). A família é tão importante na vida do crente que para sua candidatura ao oficio na igreja, é avaliado a forma como o candidato governava sua família (1 Timóteo 3.4-5. 12; Tt 1.6). Se desejamos ter sucesso na vida cristã, devemos investir em nossa família e seguir os princípios que a Palavra de Deus estabelece para ela e assim teremos o privilégio de falarmos como Josué.
“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Josué 24.15.
N. Mascolo F.
Família nosso maior patrimônio por Rev. Hernandes Dias Lopes
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Comentário de Colossenses 1.4 e 5.
(1.4) desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tentes para com todos os santos;
(1.5) por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Nos versos 4 a 6 Paulo relata o motivo da sua ação de graças a Deus pelo que Epafras relatou a ele sobre os irmãos em Colossos (Cl 1.7-8). A igreja de Colossos estava ameaçada por heresias que atacavam a suficiente fé em Jesus e Paulo escreve esta carta para combater tais heresias, no entanto, Paulo não deixa de reconhecer as virtudes que os irmãos de Colossenses tinham em Cristo Jesus. O primeiro motivo de Paulo em dar graças a Deus é pela fé em Cristo Jesus que os Colossenses tinham. Nas cartas de Paulo vemos claramente que a fé é dom de Deus (Ef 2.8) e está fé tem como foco central a Cristo Jesus. Por mais aparente fé uma pessoa possa ter, se Jesus não for o alvo da fé, é uma fé nula e sem valor. Os genuínos crentes têm a fé em Cristo Jesus e ter essa fé em Cristo tem um resultado direto e pratico que produz um fraterno amor aos irmãos. Paulo reconhece o amor dos irmãos Colossenses para com todos os santos. Já vimos no comentário do verso 2 que Paulo chama os crentes de santos no sentido de consagração, regenerados, separados do mundo e vivendo em santidade em Cristo Jesus. Um fraterno amor entre os crentes em Cristo Jesus é algo que todo cristão deve sentir, caso contrário, alguma coisa errada está em nós. Todos nós amamos nossos irmãos na carne e sangue, e do mesmo modo deve ser em relação aos nossos irmãos da carne e do sangue de Cristo. O apóstolo Pedro exorta: “tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22 – veja também Gl 6.10).
Paulo diz que os irmãos em Cristo de Colossenses nutriam amor pelos irmãos por causa da esperança que vos está preservada nos céus. Paulo não está dizendo aqui que a fonte que produz a fé e o amor, é a esperança, mas apenas que essa esperança nutri a fé e o amor. Sabemos que a fé e o amor, são dons de Deus (dom da fé Ef 2.8; dom do amor Rm 5.5; Cl 1.8). A esperança aqui é a firme certeza da vida eterna em Glória que nos está reservada nos céus. Quando olhamos para o nosso futuro com Cristo, somos nutridos na fé e no amor uns pelos outros. A esperança cristã é uma firme certeza do futuro glorioso que nos traz intensa alegria e amor em Cristo, por essa razão Paulo exorta: “regozijai-vos na esperança” (Rm 12.12).
Os irmãos de Colossenses foram instruídos por Epafras pela palavra da verdade do evangelho no que diz respeito a gloriosa vida eterna e morada preservada nos céus. A verdade do evangelho é a ferramenta do Espirito Santo em nossos corações. Não existe agir de Deus em nós a não ser pela Sagradas Escrituras revelando a Jesus e aplicado aos nossos corações pelo Espírito Santo. Tantos quantos desejam crescer mais e mais em Deus, devem sempre estar perscrutados nas palavras da verdade do evangelho.
Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.
Leia os demais comentários de Colossenses
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Comentário de Colossenses 1.3
(1.3) Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,
Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.
Leia os demais comentários de Colossenses
Paulo passa a agradecer a Deus pelas boas notícias sobre os irmãos de Colossenses. Quando damos graças a Deus reconhecemos que dele flui as coisas que alcançamos e recebemos. A boa fé e o amor dos crentes de Colossos (Cl 1.4) não eram frutos produzidos por eles mesmos, mas obra de Deus em seus corações, por isso Paulo dava graças a Deus. O coração do homem só flui obras manchadas pelo pecado e rebeldia contra Deus (Ef 2.1-8; Gl 5.19-21), mas quando temos em nossos corações a fé em Cristo Jesus e o amor ao Evangelho, podemos ter certeza que é obra Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Paulo ao usar o plural do verbo dar, ele inclui seu companheiro Timóteo¹ que estava junta dele quando escreveu a carta (Cl 1.1), deste modo, poderíamos entender assim: Eu e Timóteo damos graças a Deus quando oramos por vós. Vemos aqui a pratica de Paulo e Timóteo em orar pelos crentes e esta deve ser também nossa pratica de orarmos uns pelos outros.
Notas:
¹ Timóteo não era apóstolo como Paulo, mas era um jovem ministro que acompanhou Paulo em grande parte de suas viagens missionárias (At 17.14-17; 18.5; 19.22; 20.4), seu filho na fé (1 Tm 1.2) que o representou nas igrejas de Tessalônica (1 Ts 3.2,6), Corinto (1 Co 4.17; 16.10), Filipos (Fp 2.19,23) e Éfeso (1 Tm 1.3). Paulo escreveu duas cartas pastorais para seu filho na fé e cooperador: primeira e segunda Epístola de Paulo a Timóteo. Embora Paulo mencione Timóteo no início de sua carta aos Colossenses, não devemos pensar que ele teve alguma participação na escrita. Apenas Paulo é o autor da carta de Colossos, note que por toda a carta ele usa as Palavras, “eu, Paulo” (Confira Cl 1.23; 1.24-2.5; 4.3,7-18).
Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.
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